Exibição Simples |
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Código da obra: | 46983 |
Data de entrada: | 19/07/2021 |
Localização: | TCC N476 DIREITO |
Tipo de acervo: | TCC |
Autor: |
Netto, Eduardo Silva da Costa - Autor principal Mendes, Alberto Dias - Orientador |
Título: | A criminalização da maconha no Brasil e suas consequências sociais e jurídicas |
Descrição Física: | 23f |
Imprenta: | Rio de Janeiro: Gama e Souza, 2019 |
Dados do Exemplar | |
Exemplar: | |
Resumo: | RESUMO: Este artigo tem como pauta principal o questionamento da legitimidade do Estado brasileiro do uso do Direito Penal para reprimir e criminalizar escolhas pessoais de condução de modo de vida. Assim, o Estado, ao tipificar condutas expressas no texto do art. 28 da Lei 11.343/2006 (Lei Antidrogas) vigente, na verdade está de maneira simbólica criminalizando condutas que não extrapolam o modo de vida de terceiros. Decorre ainda dessa tipificação tratar pessoas com pauta de educação moral/ética criminalizando-as de forma utilitarista em uma cortina de fumaça para fazer crer que o problema social está sendo resolvido. Na verdade, tal ordenamento jurídico não traz nenhum resultado pragmaticamente satisfatório em consonância com a evolução de nossa sociedade. Como metodologia, o presente artigo contextualiza propostas que precisam ser discutidas por toda a sociedade, para que além da descriminalização (grifo nosso), possamos também discutir a legalização e regulamentação da maconha para uso medicinal, recreativo e industrial. Com a devida vênia, essa pauta deve ser tratada à luz do dia de maneira franca e democrático. A fim de proceder sustentação empírica do tema, recorri a parte histórica do proibicionismo, ao movimento social e libertário “Marcha da Maconha”, à questão da afetação do acesso à saúde dos usuários para que assim, possamos refletir sobre a política atual da Lei Antidrogas e se, nesse dispositivo elencado, ela é eficaz ou não. Palavras-chave: Lei Antidrogas. Maconha. Marcha da Maconha. Artigo 28. |